terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O Segredo de Avatar


A edição de número 643 da revista Isto É Dinheiro, publicada no dia 03 de fevereiro, teve sua capa dedicada ao filme Avatar. A matéria procura revelar os segredos dessa produção e como ela conseguiu se tornar a maior bilheteiria da história do cinema. Em sua décima semana em cartaz o filme do diretor james Cameron faturou, segundo o site Omelete, 687 milhões só nos Estados Unidos e ao todo 2,5 bilhões no mundo.

Mas afinal, como Avatar conseguiu atingir tal feito?

Simples! Foi só vendê-lo como "um filme produzido com uma tecnologia nunca vista antes e que revolucionaria o cinema por se tratar de uma experiência ímpar". Além de um planejamento e uma distribuição extremamente eficazes.

Primeiro Cameron teve que vender seu peixe para os executivos da Fox. Depois correu atrás de parceiros e acabou fechando com 3 empresas que, juntas, construíram o diferencial tecnológico que foi o principal argumento de venda do filme. São elas: RealD (especializada em tecnologia 3D), Pace Technologies (que criou um novo tipo de câmera capaz de filmar em 2D e 3D simultaneamente e que permitiu a Cameron ver a versão final dos personagens Na´vi em tempo real, isto é, enquanto os atores atuavam com trajes de captura de movimentos em um fundo azul, o diretor via as criaturas prontas em seu monitor.) e a Weta Digital (empresa de animação que desenvolveu o visual das criaturas azuis e de seu planeta).

A próxima etapa seria a distribuição do filme e a Fox não perdeu tempo. Começou a preparar sua entrada no mercado um ano e meio antes. Tiveram várias reuniões com os comandantes das redes de cinema para convencê-los de que se tratava de um filme "único e nunca visto antes". Quase metade das 98 salas de cinema 3D existentes no Brasil foram abertas um anos antes do lançamento de Avatar, informa a matéria da Isto É.

De certa forma até a pirataria essa produção conseguiu vencer, segundo diz Patrícia Kamitsuji, da Fox Film do Brasil, na reportagem da revista: "Na verdade ela (a tecnologia empregada no filme), serviu como um atestado de qualidade que, praticamente, matou a pirataria. Afinal, não dá pra reproduzir a experiência vivenciada no cinema 3D. Nem um DVD no formato Blue-Ray garante a mesma qualidade de imagem."


Mais que um filme, um case de marketing


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